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Minhas histórias

Gente, lembra no meu primeiro post, quando eu disse que fazia histórias e disse que criei o Blog com finalidade de divulgar elas ao mundo? Bom, aqui eu estou mostrando uma delas pra vocês. Espero que gostem.

Pesadelos - Full metal contos por Amanda

Em plena madrugada, Edward acorda assustado e suando frio. Era um pesadelo. Esses pesadelos vem atormentando-o durante um bom tempo, e eles têm ficado piores desde então. Ele já teve pesadelos com homúnculos, com escuridão, com mortes...
Desde que King Bradley manteve a Winry como refém, ele não consegue parar de sonhar o pior. Ele sempre acorda angustiado e perturbado, chegando até, em casos de extremo pânico, deixar escorrer uma lágrima de seus olhos dourados. Alphonse nota o desespero dele e pergunta:

“Nii-san, você está bem?” A voz de Al mostra preocupação.

Edward cobre o rosto, para Alphonse não vê-lo choramingar como uma criancinha. Ele não queria que o seu irmãozinho visse ele, o irmão mais velho chorar. Depois que sua respiração desacelerou, ele respondeu:

“Estou bem, Al. Não se preocupe.” Sua voz não demonstra nenhuma emoção.

O pobre coração de Edward não estava aguentando mais. Eram tantas perguntas borbulhando em sua cabeça. "Porquê esses pesadelos me atormentam? Será um presságio? O que está acontecendo? Quanto tempo mais nós temos antes que os homúnculos destruam todo o nosso país? Quantas mortes mais terei que suportar? Será que não tenho paz nem nos meus sonhos?" Edward pensava, enquanto tentava pegar no sono. Já estava sendo difícil ele sequer pegar no sono, e esses pesadelos ainda o atormentavam. Ele ficou rebatendo muitas perguntas em sua cabeça, até que finalmente adormeceu.

Ele amanheceu muito cansado e quase não conseguia ficar de pé. A todo momento deixava escapar um bocejo e se espreguiçava com frequência, e Alphonse percebeu. A tempos ele tem notado o comportamento estranho de Edward. Ele sempre era mais enérgico, sempre indo atrás de pistas sobre a pedra filosofal, sempre falava que iriam recuperar seus corpos em breve, que eles iriam deter os homúnculos e ele também era o mais extrovertido quando estavam sozinhos. Mas não durante esses dias. Ele tem estado muito cansado, bocejando, sem querer conversar e quase nunca sorria. Não aguentando mais de tanta ansiedade, Al se viu perguntando:
“Nii-san, está tudo bem mesmo?” Alphonse demonstrava aflição em sua voz.
“Está sim.” Respondeu Ed, secamente.
“Tem certeza, Nii-san? Não é o que parece.” Al agora mostrava preocupação.
“Já disse que estou bem!” Edward estava nervoso. Percebendo sua grosseria com seu irmão que não tinha nada a ver com isso, ele disse:
“Desculpe, Al. Só não quero falar sobre isso.” Ed agora parecia triste.
“Tudo bem. Só não se esqueça que sempre estarei aqui.” Disse Al.
Edward ouviu o que ele disse e pensou: "Será que devo falar sobre isso? Não. Não agora. Não aqui."
Eles foram para a biblioteca para pesquisar mais sobre Rentanjutsu. Procurar por informações como essas demorava, e nunca obtinham resultado, mas eles não podiam desistir. Não depois de chegarem tão longe. Alphonse estava olhando as prateleiras dos lados norte e sul, enquanto Ed procurava nas prateleiras dos lados leste e oeste. Enquanto folheava um livro, a procura de algo sobre Rentanjutsu, Ed sentiu suas pálpebras pesarem. Elas foram ficando mais e mais pesadas, e sua cabeça começou a pender para baixo e ele não resistiu e caiu no sono. Teve mais um pesadelo. Em seu pesadelo, ele estava em uma campina, com a Winry. Eles estavam sorrindo, felizes, até que o céu nubla, tudo escurece e aí uma enorme fenda se abre no chão, bem entre eles, separando-os. Então aparecem os homúnculos e começam a arrastar Winry para dentro da fenda. Ela grita chamando por seu nome, desesperada, e então Inveja faz um corte em sua perna, fazendo ela gritar de dor e agonia enquando o sangue escorre pelos seus pés. Edward grita o nome dela, e tenta fazer alquimia para salvá-la das garras dos homúnculos, mas é em vão. A alquimia não funcionava. Lágrimas escorriam de seus olhos enquanto via o sangue escorrer das pernas de Winry, que ainda se debatia e lutava contra os homúnculos que queriam sequestrá-la. Então Orgulho dá um golpe em suas costas, a deixando inconsciente. Eles a arrastam para o fundo da fenda enquanto ele gritava desesperado o nome dela.
“WINRY! WINRY! WINRYYYYY! ME PERDOE! EU VOU TE SALVAR! AAAAAAAAAAHH!”
Edward acorda transpirando e gritando o nome de Winry. Todos olham para ele, com um ar interrogativo. Ele não aguentava mais. Não pôde conter lágrimas que escorriam de seus olhos. Alphonse olhou para o irmão em pânico, correu até ele e perguntou:
“Nii-san! O que aconteceu? Você está bem?” Alphonse demonstrava pânico em sua voz.
Ed olha para todos em volta. Ele enxuga as lágrimas no casaco vermelho e diz:
“Tudo bem. Eu vou sair rapidinho e já volto. Desculpas a todos.” A voz de Edward estava trêmula. “Al, fique e olhe mais os livros, que eu já volto.”
Ele saiu da biblioteca tropeçando, até chegar à cabine telefônica mais próxima. Ele pegou uma moeda em seu bolso e colocou no telefone, e depois digitou o número que menos digitava, mas o que mais se lembrava. Quando atenderam, aquela voz tão familiar disse:
“Próteses Rockbell, a melhor protética de Auto-mail da região. Posso ajudar?”
“Sou eu.” Ed falou, com a voz ainda trêmula. Silêncio por um minuto.
“Ed?” Winry perguntou. “O que foi? Não me diga que o Auto-mail quebrou de novo?”
“Não. Eu só quero conversar.”Ed respondeu. Depois de ouvir a voz dela, ele não pôde conter as lágrimas que agora escorriam descontroladamente de seus olhos dourados.
“O que aconteceu? Você está bem? Se machucou?” Winry perguntou com uma voz doce, como se estivesse falando com uma criança. Ela sabia que ele não chorava por qualquer coisa.
“Eu tive um pesadelo.” Ed falou, soluçando.
Winry ficou surpresa. Um garoto que não chora nem ao conectar os nervos em uma operação de Auto-mail agora chorava por causa de um pesadelo?
“Calma, calma. Não chore. Está tudo bem agora.” Winry falou com uma voz doce e singela.
“Ele foi horrível, Winry! Você não faz idéia!” Ed parou de chorar, mas ainda soluçava.
“Então me conte como foi.” Winry disse, como se falasse com o seu irmãozinho menor.
Então Ed contou todo o sonho, que ainda estava vívido em sua memória, não deixando de soluçar nas piores partes. Winry ficou chocada com a intensidade do terror do sonho. Depois que ele terminou de contar todo o sonho, ela disse:
“Ed, não se preocupe. Eu estou aqui. Estou bem. Isso foi só um pesadelo. Você já acordou. Sempre que estiver aflito por causa de seus pesadelos, sonhe comigo indo e batendo na cabeça dos monstros com a minha chave inglesa igual eu faço com você, certo? Também não esqueça que o Al também está aí e não tenha vergonha de pedir a ele que fique ao seu lado durante a noite, certo? E cuidado que monstros adoram quem dorme com a barriga do lado de fora, ceeerto?” Sua voz era doce e divertida.
“Certo.” Ed respondeu, deixando um risinho substituir os soluços.
“Então, se alegre! Não gosto de ver você triste! Vou fazer uma torta de maçã pra você, o que acha?” Winry disse, agora com a voz costumeira.
“Oba! Eu quero!” Ed agora sorria como sempre, e salivava só de imaginar a deliciosa torta de maçã. “Só que eu não tenho como ir aí pegar a torta...” Ele disse, desapontado.
“Sem problemas! Eu vou aí levar pra você! Aproveitamos e colocamos o papo em dia!” Winry disse, entusiasmada. “Não é comum você ligar pra mim, então vamos comemorar! Mas prometa pra mim que vai falar com o Al sobre os seus pesadelos, promete?”
“Hum...” Ed estava com receio. “Prometo...” Ele disse meio indeciso.
“Acho que é melhor eu levar minha chave inglesa caso alguém decida não cumprir a promessa.” Disse Winry colocando ênfase no “alguém”.
“Guarde sua chave de fenda para os monstros, nos meus pesadelos!” Disse Ed brincando.
“Devo chegar aí depois de amanhã à tarde. Não se esqueçam de ir me pegar!” Disse Winry.
“Isso nunca.” Disse Ed, agora mais relaxado.
“Tudo bem. Então tchau!” Disse Winry.
“Tchau.” Disse Ed.
Quando ele desligou o telefone, se sentiu novo em folha! O cansaço podia continuar, mas ele se sentia mais acordado do que nunca! Como ele foi tão burro de não ter consultado a Winry desde o começo? Isso ele nunca iria entender. Acho que às vezes só tomamos a decisão certa depois que o pior já aconteceu.


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“Quem era, Winry?” Perguntou vovó Pinako.
“Era só o Ed.” Ela disse, com a voz calma.
“O Ed? Ligando pra nós? Que milagre! Acho que hoje vai chover...” Disse Pinako brincando.
“É. Chover canivete. É melhor concertar a goteira do telhado...” disse Winry e riu.
Ela sentou no sofá, e Den colocou seu queixo sobre sua coxa, para lhe pedir carinho. Ela afagou a cabeça do cachorro e disse a ele:
“Será que ele vai aprender a pedir ajuda a outras pessoas ao invés de guardar todos os problemas para si mesmo, Den?” Ela perguntou carinhosamente. O cachorro virou a cabeça de lado.
“É... Eu também acho que não. Mas aos poucos... Quem sabe? Mesmo assim, fico feliz dele ter se aberto comigo!” Ela disse, depois se estirou no sofá e olhou pra cima. "Bons sonhos, Ed. Durma com os anjos" Ela pensou.


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Ao voltar à biblioteca, Ed foi até onde estava Al e falou:
“Vamos, Al, eu quero dormir.” Com uma voz calma.
“Dormir?! Nii-san, aonde você foi? Agora à pouco, você estava assustado! O que foi?” Al estava perplexo.
“Só fui dar um telefonema. Eu disse que ia ser rápido.” Disse Ed, com a cara mais lavada do mundo. “Vamos. Eu estou cansado.”
“Certo.” Disse Al, já sabendo o que aconteceu. Ele tinha ligado para a Winry. Só assim para aquela cara de pânico ficar lavada desse jeito. Mas qual seria o motivo? Al ainda não sabia.
Ao chagarem em casa, antes de ele ter sequer ter a chance de perguntar, Ed disse:
“Desculpe, Al. Eu agi de forma errada com você. Ultimamente, eu tenho tido problemas com pesadelos, que pioraram, eu estava desesperado. Não queria falar com você porque não queria que você me achasse fraco ou coisa do tipo...” Ed parecia arrependido.
“Nii-san... Eu nunca...” A voz de Al foi interrompida por Ed.
“Eu sei, eu sei. Me desculpe. Eu devia ter confiado mais em você. E... Al... Posso te pedir uma coisa?” Ed parecia indeciso se pedia ou não.
“O quê?”Disse Al, curioso.
“Será que você poderia sentar ao meu lado durante a noite? E-eu sei que parece besteira! V-vou entender se você não quiser e...” Ed gaguejava, encabulado por pedir algo tão estúpido.
Al sorriu e pensou "esse Nii-san... Ele só queria isso? Porque não disse antes?" e disse:
“Claro, Ed. E quando eu notar que está tendo pesadelos, vou segurar a sua mão para que não se sinta sozinho, porque já que eu não posso dormir mesmo não me custa nada.”
“Obrigado. Muito obrigado, Al!” Ed parecia muito feliz! Al acrescentou uma coisa que o faria dormir como um anjo durante toda a noite! E o melhor: sem pesadelos.


Assim que ele terminou de se desculpar com Al, ele deitou sua cabeça sobre o travesseiro, e o sono chegou bem rápido, o que geralmente não acontecia. Assim que ele começou a dormir, outro pesadelo começou. Dessa vez era com Al. Eram ele e Edward quando ainda eram crianças, e estavam brincando felizes em Resembool. Mas tudo escureceu e nublou, começando a chover e trovejar. Outro pesadelo tinha começado. Ele sentiu ser puxado por um enorme ciclone que se formara absolutamente do nada. Quando o ciclone estava quase levando Alphonse para longe, Edward segura sua mão. Ele estava tentando desesperadamente puxar Alphonse para perto de si, para que ele não fosse levado para longe. Ele chamava por sua mãe com desespero, mas nada nem ninguém vinha socorrê-lo. Quando tudo parecia perdido, Ed sente uma quinta mão segurar seu pulso, dando-lhe força para puxar Alphonse de vez para fora do ciclone.
Era Al. Ele percebeu o modo como Ed estava agitado e lembrou do que disse. "E quando eu notar que está tendo pesadelos, vou segurar a sua mão para que não se sinta sozinho...". Al lembrou-se de suas palavras e segurou carinhosamente a mão de Ed, massageando-a, e disse:
“Calma, Nii-san. Não se preocupe. Eu estou aqui. Nada de ruim irá te acontecer enquanto eu estiver aqui.” Al sussurrava palavras de conforto, acalentando o coração atormentado do jovem alquimista. Mas não é que funcionou?


Edward só acorda no dia seguinte, enérgico como sempre, por ter passado uma boa noite de sono. Ele se espreguiçou e olhou para Al sorrindo e disse:
“Vamos, Al! Temos que repor os estudos que perdemos ontem! Vai ser um dia cansativo, mas estou suuuper enérgico hoje!” Ed disse, e riu do seu “suuuper”. Al sorriu e disse:
“Que bom, Nii-san! Vamos!” Dito isso, eles foram até a biblioteca.
Eles passaram o dia na biblioteca, até que finalmente eles saíram. Quando estavam indo pra casa, Ed perguntou para Al:
“Al, o que acha de fazermos alguma coisa diferente hoje?” Ed parecia entusiasmado. Al se assustou.
“Tipo o quê, Nii-san?” Era raro eles dois saírem pra algum lugar.
“Porque não vamos à uma churrascaria? Afinal, de que serve ter dinheiro se a gente não gasta não é? O que me diz?” Ed sorriu um sorriso maroto, com o qual Al estava acostumado.
“Claro, Nii-san!” Al sorriu.
Eles foram e como sempre Ed pediu um rodízio que quase fez o dono falir. Ele estava faminto! Desde que chegaram na biblioteca até a saída, ele não havia comido nem uma azeitona, e agora comia como se não houvesse amanhã. Depois da terceira sobremesa, Ed pagou a conta e disse a Al:
“Aaah. Estou satisfeito!” Disse enquanto esfregava a barriga. Al estava feliz por ver que Ed tinha voltado ao normal.
“Ainda bem...” Falou Al. “Senão acho que o dono ia expulsar a gente...” Disse rindo.
Eles riram e foram até o hotel. Ed já havia digerido a comida e então foi dormir, afinal ele não queria virar uma vaca*. Essa noite ele teve outro pesadelo. Dessa vez ele andava sozinho pelo deserto. Ele chamava Alphonse, mas ele não o encontrava em lugar nenhum. Então de repente um enorme redemoinho se formou na areia, arrastando-o para o fundo. Ele se debatia e tentava escapar, mas era em vão. O redemoinho era forte de mais para ele. Ele desesperadamente gritava por socorro, mas não havia ninguém lá. Quando tudo parecia perdido, ele sente uma terceira mão puxá-lo para fora do redemoinho, colocando-o em um lugar seguro.
Era Al. Ele viu que Ed chamava socorro enquanto dormia, e segurou novamente a sua mão carinhosamente e proferiu as mesmas palavras doces de conforto que ele havia dito na noite anterior. Ed, que antes se debatia nos lençóis, agora estava relaxado e sua respiração voltara ao normal.
“Boa noite, Nii-san.” Al sussurrou ao ouvido de Edward, que agora dormia tranquilamente.


No dia seguinte, Edward acordou muito empolgado e ansioso. Hoje era o dia que Winry viria! Ele estava ansioso desde ontem, mas não demonstrou, para ser uma surpresa para o Alphonse. Depois de tomar café na cafeteria do hotel, eram umas 10:30h, ele resolveu ligar para a Winry e perguntar que horas ela chegaria. Ele foi até o telefone e ligou para o mesmo número tão conhecido. E aquela voz tão familiar atendeu:
“Próteses Rockbell, a melhor protética de Auto-mail da região. Posso ajudar?”
“Sou eu de novo” Disse Ed com um entusiasmo contagiante. Silêncio por um minuto.
“Ed? É você?” O entusiasmo de Ed havia contagiado a jovem mecânica. Ela sorria do outro lado da linha.
“Não, é o Dart Veider...” Disse Ed rindo. “Winry, eu sou seu pai.”
“O que você quer, alquimaníaco?” Disse Winry, rindo junto com ele.
“Que horas você vai chegar? Eu preciso saber.” Disse Ed.
“Quanto a isso...” Winry agora parecia triste. “Desculpe, Ed, mas não posso mais ir aí... Um cliente disse que precisava de um braço novo e terei que virar a noite de novo. Sinto muito.”
A notícia abalou o entusiasmo do alquimista. Ele ficou muito triste e disse:
“Sim, eu entendo. Não se preocupe. Tudo bem.” Disse Ed, cabisbaixo.
Silêncio. Mas depois esse silêncio foi quebrado por gargalhadas vindas do lado de Winry. Ela ria muito e falou:
“Ed, seu bobão! Desde quando eu deixaria de ver vocês pra atender um cliente? Você caiu mesmo nessa?” Winry gargalhava e Ed, percebendo que fez cara de pateta, disse:
“Winry, sua maldita! Como ousa enganar Edward Elric? Deixe você chegar aqui, pra você ver.”
Então eles riram juntos, aí a Winry disse:
“Eu só achei passagem para 11:45. Devo chegar aí umas 13:00. Entendeu?”
“Entendi. Estarei lá!” Disse Edward, novamente cheio de entusiasmo.
Depois de falar com a Winry, ele se sentiu muito feliz. Mas ele tinha que pensar em um castigo à altura por ter sido enganado por aquela raposa maquimaníaca. Sem problemas, algo viria à sua cabeça. Ele olhou o relógio. Ainda eram 10:50?! Maldita espera...
Ele chamou Al e foram até a biblioteca, ler algum livro. Ed pela primeira vez procurou algum livro de literatura para ler ao invés de livros de estudos, para ver se distraía sua mente um pouco. Passou uns 10 minutos olhando a mesma página, quando olhou para o relógio: 12:30! Ele ficou muito feliz ao saber que sua espera torturante duraria apenas mais 30 minutos. Ele então finalmente mudou a página. Al olhou para ele e disse:
“Ed, algum problema?” Al perguntou.
“Não. Porquê?” Ed disse, surpreso.
“Bom... Você está aí lendo "os três porquinhos" sem virar a página por 10 minutos...” Disse Al.
Edward estava tão distraído que nem notou qual era o livro que estava folheando. Ele corou e disse sem jeito:
“Cara! Como sou distraído! Nem notei qual era o livro...” E deu um sorriso amarelo.
Ele então mudou o livro. Ficou um bom tempo lendo (virando a página)quando olhou o relógio: 12:45h!! Ele estava em cima da hora! Ele levantou da cadeira em um pulo e chamou:
“Al! Rápido! Precisamos ir para a estação de trem!” Disse Ed.
“Estação de trem? Porquê?” Perguntou Al.
“É uma surpresa!” Disse Ed, piscando o olho.
Eles foram correndo até a estação, e sentaram no banco, à espera da amiga. Eles esperaram uns 5 minutos e Ed estava ficando preocupado. "Será que aconteceu alguma coisa? Não. Devo pensar o melhor!" Ele pensou. Quando Edward estava quase explodindo de ansiedade, um trem chegou na estação, e uma linda garota loira com olhos azuis desembarcou, levando com ela uma cheirosa torta de maçã. Winry chegou! Al, que não podia acreditar em seus olhos, falou:
“Winry? Winry! Não acredito! O que está fazendo aqui?” Al estava explodindo de felicidade. Winry, não entendendo, olhou pra Ed e disse:
“Você não contou pra ele, contou?” Winry parecia um pouco aborrecida.
“Contar o quê?” Ed se fez de santo por um minuto.
“Sobre os pesadelos e sobre a nossa conversa. Ed! Você prometeu!” Winry parecia chateada.
“Eu prometi falar sobre os meus pesadelos, e não sobre a nossa conversa!” Ed disse sorrindo.
“Ai, você não tem jeito mesmo, né, seu baixinho?” Winry deu a torta para Al segurar e deu um cascudo em Ed. Instantaneamente, ao ouvir a palavra “baixinho”, Edward disse:
“QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE GRÃOZINHO MINÚSCULO QUE NÃO PODE SER VISTO NEM COM LUPA, HEIN SUA MAQUIMANÍACA?”
Winry e Al começaram a gargalhar, e Ed resolveu levar na brincadeira. Só dessa vez... e disse:
“Ah, você está rindo de mim, é? Vou te dar um motivo de verdade pra rir!” E começou a fazer cócegas nas costelas de Winry, e se sentiu satisfeito ao ver a reação de surpresa dela, seguida de mais risadas. Ela tentava fugir, mas ele a impedia, segurando-a pela cintura e fazendo cócegas ao mesmo tempo, enquanto ela chorava de rir.
“Nii-san, você está bem?” Al perguntou, surpreso com a ação dele.
“Bem? Eu nunca estive melhor! Agora ela irá ver o que acontece com quem engana Edward Elric! cute cute cute!” Ele disse, voltando a atenção para Winry, que se encolhia e ria contra a parede. Al não entendeu o “enganar”, mas notou que ela fez alguma coisa, por isso deixou eles terem seu divertimento.
“Não! Há há há! Por favor não! Há há há!” Winry mal podia falar entre as risadas. Ela não conseguia fazer nada além de se encolher e rir sem parar. Até que ele teve pena dela e parou, e os dois agora riam na parede.
“Agora que já acabaram...”Al disse. “Acho que já podemos voltar ao hotel...” Disse e riu.
“É mesmo, a torta!” Disse Ed, ainda rindo. “Espero que ela esteja boa... considerando a cozinheira...” Ed disse, brincando.
“O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO? COMO OUSA DUVIDAR DE MEUS DONS CULINÁRIOS?” Winry disse rindo, e fez cócegas em Edward. Ele gargalhou, mas empurrou as mãos dela e disse:
“Acho que está bom de cócegas para um dia só!” Ele disse ainda rindo. Winry riu.
“Vamos!” Disse Al, ajudando os dois a levantarem. “Vocês estão me fazendo passar vergonha...” Ele disse e riu.
Quando chegaram no quarto, conversaram enquanto comiam a torta, rindo e brincando. Naquela noite, Winry precisava de um lugar para dormir, então Edward cedeu sua cama e foi dormir no sofá. Ele adormeceu, mas a janela estava aberta, deixando-o com muito frio. Ele tremia, e ao ver isso, Winry o cobriu e sussurrou ao seu ouvido:
“Boa noite, Ed.” E deu-lhe um beijo na bochecha.
Naquela noite, ele teve sonhos maravilhosos com ele, Al e Winry brincando juntos. Depois desse acontecimento, ele ainda tem pesadelos às vezes, mas sabe que sempre terá alguém ao seu lado para fazê-lo acordar.


*Uma lenda japonesa diz que se você comer e logo depois dormir, vai virar uma vaca.




E aqui eu mostro a vocês a minha história! Espero que tenham gostado da história! ^^
Beijocas e fui! \o> ♥

Música~

 
Strawberry On Top Of Cupcake